Sete observadores estrangeiros que estão no Brasil acompanhando o processo de eleições municipais a convite do Tribunal Superior Eleitoral, cumprem, em Curitiba, uma verdadeira maratona desde ontem(4). Eles acompanharam a distribuição das urnas no Tribunal Regional Eleitoral, o sorteio das urnas para a votação paralela, tiveram uma aulinha com noções básicas de como funciona uma zona eleitoral, demonstração e simulação nas urnas eletrônicas e visitaram a central de atendimento.

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Neste domingo (5),três observadores do Quênia, dois de Moçambique e dois da Palestina acompanham o voto dos eleitores em Curitiba e região metropolitana, visitam o plantão judicial montado na Universidade Católica para ver como são efetuados os processos de infração e boca de urna, acompanham todo o encerramento da votação e como são transmitidos os dados para a central do tribunal.

Segundo o diretor de operações das eleições em Mocambique, Mário Ernesto, é uma emoção muito grande ver de perto como funcionam as eleições no Brasil. Viemos já sabendo do nível de organização e de transparência com que são realizadas em todo o país. Mas, segundo ele, é preciso acompanhar todo o processo para levar experiências que aqui estão sendo bem sucedidas. As eleições em Moçambique estão num processo de mudanças rápidas. Já estamos implantando sistema informatizado para o registro eleitoral e esperamos realizar uma eleição piloto aplicando o que estamos aprendendo aqui, disse.

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Lucas José, também de Moçambique, confessou sua admiração com a transparência do pleito brasileiro e com a agilidade da totalização dos votos. O povo aqui fica sabendo quem ganhou até mesmo no dia da eleição, lá são aproximadamente 15 dias, o que gera desconfiança em relação aos órgãos que administram o processo eleitoral. As próximas eleições municipais de Moçambique serão no dia 19 de novembro. Segundo eles, não dará tempo para implantar qualquer mudança, mas garantiram que as próximas eleições já serão diferentes.