Um trânsito de veículos que muitos já consideram caótico e um metrô que transporta apenas 150 mil pessoas por dia fazem da busca de soluções para melhorar a mobilidade urbana na capital mineira uma prioridade praticamente obrigatória para o candidato que se eleger prefeito de Belo Horizonte nas eleições municipais de 2008.

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O sistema viário é bola da vez. Estamos falando de uma reformulação estrutural, de dotar a cidade de um sistema que priorize o transporte coletivo, mas falta uma política consistente de financiamento, afirmou Agência Brasil a atual secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Informação da prefeitura, Maria Fernandes Caldas.

Projetos já existem no sentido de alterar eixos de deslocamento O Programa de Estruturação Viária de Belo Horizonte (Viurbs), elaborado pela administração municipal, demandaria R$ 2,5 bilhões para ser viabilizado nos próximos anos. Ele prevê 148 intervenções, como a ampliação de avenidas, construção e adequação de pontes, viadutos e alças de acesso.

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O objetivo principal é criar anéis de interligação que permitam ao cidadão se deslocar entre as diferentes regiões sem necessidade de passar pelo centro da capital, com pistas exclusivas para ônibus, explicou Maria Fernanda.

Em relação conclusão da segunda linha do metrô e construção de uma terceira para ligar a regiões sul e norte de Belo Horizonte, tema exaustivamente explorado pelos candidatos ao longo da campanha, há dois caminhos possíveis: uma articulação política que permita a obtenção de recursos exclusivamente federais para as obras ou a celebração de parceria público-privada. A secretária de Planejamento considera a segunda opção mais viável

Se todos ganharem não tem problema nenhum. O tempo de se ter medo do empresário está ultrapassado. A parceria público-privada talvez seja a melhor maneira de se avançar em curto prazo, assinalou. Segundo ela, os atuais 150 mil passageiros por dia do metrô de BH podem se transformar em 800 mil com as novas linhas.