O destaque do Plano Nacional de Defesa, que será divulgado no dia 7 de setembro, quando se comemora a Independência do Brasil, é o investimento no submarino de propulsão nuclear. É um grande projeto nacional [o plano de defesa], fundamentalmente o prosseguimento do projeto do submarino de propulsão nuclear, no qual já executamos R$ 130 milhões esse ano e destinamos mais R$ 130 milhões para o próximo, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na cerimônia de comemoração dos 92 anos da Aviação Naval, no Rio.

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Jobim adiantou que o plano de defesa prevê um acordo de troca de tecnologia de R$ 1 bilhão com a França, para fomentar a construção de cascos e de sistemas eletrônicos para submarinos.

O acordo com os franceses, segundo o ministério, deve ser assinado em dezembro, durante a visita do presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil.

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A proposta é que essa tecnologia se some aos avanços do programa nuclear da Marinha brasileira, que estuda a construção de um reator para a embarcação nuclear.

O programa militar, anunciado em 2007, conta com R$ 1 bilhão para ser aplicado em oito anos.

O governo federal esperar contar com um submarino de propulsão nuclear em 2020. Até hoje, somente cinco países detêm a tecnologia: Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China.

O submarino nuclear resiste mais horas sem abastecimento, portanto, sem subidas superfície, sendo mais difícil de ser detectado.

O Brasil tem cinco submarinos convencionais movidos diesel. Eles ficam ancorados na Base Almirante Castro e Silva, na Ilha do Mocanguê Grande, em Niterói, região metropolitana do Rio.

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