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Além de usar os 40 minutos a que tiveram direito para tentar convencer os 150 secretários no evento da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação no Paraná (Undime-PR) de que são os mais preparados para governar o Paraná, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) trocaram farpas entre si. Mesmo discursando em momentos distintos, os candidatos não esqueceram da campanha paralela, a que visa a minar o concorrente.

O pedetista voltou a citar a venda do Banestado para o Itaú (em 2000) durante a gestão de Jaime Lerner. Lembrou que o adversário era deputado estadual na época e votou a favor da privatização do banco, o que gerou uma dívida ao Paraná para saneá-lo antes da venda – o estado já pagou R$ 7,7 bilhões e ainda deve cerca de R$ 9,1 bilhões. "Como não vou discutir, se isso atrapalha tanto o estado. Vocês são pessoas que formam opinião, precisam saber. Se os outros votaram [a favor], eu não votei", ressaltou Osmar.

Richa também recorreu a uma crítica a Osmar que vem usando com frequência: atacou a coligação formada pelo concorrente, que resultou na reaproximação do pedetista com o ex-governador Roberto Requião (PMDB), rival de Osmar no pleito de 2006. "Sou candidato como resposta a um projeto coletivo. Não esperei que máquinas estaduais ou federais me suportassem. Aqui nada foi arrumado, não há coligação de conveniência", disse, abrindo o arsenal de provocações. "Não vou aparelhar a máquina pública com a ‘companheirada’, fortalecer o meu partido à custa do contribuinte", disse, alfinetando a relação de Osmar com o PT.

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