O advogado Guilherme Gonçalves, um dos quatro coordenadores jurídicos da campanha de Osmar Dias (PDT), classificou a ação de denúncia de abuso de poder político contra o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, como uma "aventura jurídica." Conforme a Gazeta do Povo mostrou, Gregolin esteve em Curitiba no último dia 14 e participou de uma reunião política ao lado de Osmar a partir das 12h40 em um hotel, onde pediu votos para o pedetista e para a candidata à Presidência Dilma Rousseff. O ministro foi acusado pela campanha de Beto Richa (PSDB) de usar a estrutura do governo federal para beneficiar a campanha de Osmar. Gredolin negou qualquer irregularidade no dia e argumentou que estava em horário de almoço.

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Na ação protocolada ontem no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os advogados de Richa pedem a cassação do registro da candidatura de Osmar e de seu vice, Rodrigo Rocha Loures (PMDB), e a perda dos diretos políticos dos dois, além da aplicação de multa de R$ 106 mil a cada um.

Para Guilherme Gonçalves, não cabe a acusação de abuso de poder político e uso da máquina pública. "O ministro, não tendo compromissos oficiais no horário, é um cidadão comum. Se ele viesse a Curitiba só para a reunião política, tudo bem. Mas ele esteve na cidade porque tinha dois eventos do ministério, um de manhã e outro à tarde", disse.

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