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“Fizemos uma pré-filtragem dos nomes antes de aceitar as candidaturas.” Durval Amaral, presidente do DEM no Paraná | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
“Fizemos uma pré-filtragem dos nomes antes de aceitar as candidaturas.” Durval Amaral, presidente do DEM no Paraná| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Antes mesmo da Lei da Ficha Limpa entrar em vigor, alguns partidos – como PPS, PV e DEM – anunciaram que impediriam que fichas-sujas fossem candidatos por suas legendas. "Fizemos uma pré-filtragem dos nomes antes de aceitar as candidaturas", diz o presidente do Democratas no Paraná, o deputado estadual Durval Amaral. Apesar disso, um dos três barrados pela lei no Paraná é do partido.

Alessandro Meneghel (DEM), candidato a deputado estadual, teve o pedido indeferido pela prática de crime contra a administração pública e já recorreu da decisão. Durval Amaral justificou que, mesmo com a triagem prévia, é impossível conhecer o passado de todos os candidatos.

Os outros grandes partidos do estado – PSDB, PT e PMDB – não barraram nenhum candidato devido à sua ficha. O presidente do PSDB no Paraná, deputado Valdir Rossoni, diz que conversou com os candidatos que tinham algum impedimento e pediu para que eles analisassem a situação. Mesmo assim, o partido não impediu ninguém de se candidatar. "Melhor que nós julgarmos é o TRE julgar", justifica Rossoni.

O presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri, diz que a legenda não fez análise da vida pregressa dos candidatos porque "a história do partido é diferenciada" e "os candidatos na sua maioria são militantes há anos". "Se tivesse alguém com sérios problemas de desonestidade, preferíamos não ter no partido", garante.

Para o deputado estadual Wal­­­dyr Pugliesi, presidente do PMDB, os próprios ficha-sujas se excluíram da disputa. "Ninguém é bobo. O sujeito sabe que vai ser barrado e já nem entra."

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