O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje em Curitiba, logo após votar na Colégio Lysimaco Ferreira da Costa, no bairro Água Verde, que a discussão dos próximos quatro anos no Brasil deve ser como aumentar a eficiência do Estado e melhorar a qualidade de investimentos, particularmente na área social. "A discussão sobre necessidade de ajuste, de superávit primário, isso provavelmente vai ser coisa do passado", afirmou.

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Acreditando na vitória da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, Bernardo reforçou que ela pegará a economia "destravada". "Está crescendo, já tem gente até preocupada com o excesso de crescimento, mas não acho que seja esse o nosso problema", disse. Para ele, o Brasil tem condições de ter, daqui a quatro anos, crescimento médio de 4,5% a 5% ao ano, com inflação controlada e juros menores que os de hoje. "Tem gente achando que podemos chegar a juros reais de dois pontos porcentuais, acho que é um quadro bem possível", afirmou.

Em razão disso, acentuou que o "grande desafio" é manter a economia crescendo, a inflação controlada, a geração de empregos e as políticas para inclusão social. "O Brasil só vai ser uma grande democracia em termos econômico e social se houver o crescimento de forma inclusiva", acentuou. "Já somos uma democracia do ponto de vista político, mas é importante completar esse trabalho na área econômica e social."

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