O candidato ao governo do Paraná, Beto Richa (PSDB), disse nesta quarta-feira (1º) que não pretende privatizar as empresas públicas do Paraná e respondeu às críticas da oposição em relação às privatizações. "Vou preservar o patrimônio público. A Copel será estratégia para o nosso governo. Não acreditem nas maldades disseminadas pelos meus adversários", afirmou o candidato no encontro que teve no final da tarde com os funcionários da Copel, no Instituto de Engenharia do Paraná.
Para o Presidente da Associação Copel, Luiz César Annes, a maior preocupação dos funcionários ativos e aposentados é a interferência do estado na Fundação Copel. "A Fundação foi uma conquista dos funcionários da Copel e a nossa maior preocupação é que mexam nela", disse Annes. Richa respondeu que em seu governo não haverá interferências políticas na Fundação e que ela não pertence a governos eventuais. Durante o encontro, o tucano também falou sobre a atual situação da Sanepar, em que a instituição virou um "cabide de empregos".
Beto Richa também criticou o ex-governador Roberto Requião em diversos momentos do discurso. Para o candidato o porto de Paranaguá perdeu sua competitividade e eficiência durante esses anos e disse que pretende modernizar com novos equipamentos e infraestrutura. "Vieram recursos para a dragagem do canal de acesso e o governo devolveu".
Outra questão levantada pelo tucano foi as acusações feitas pelo candidato Osmar Dias (PDT) de que Richa teria enganado seus eleitores ao deixar o cargo de prefeito de Curitiba para se candidatar à governador. "Achei que no início do ano era o momento de apresentar-me como pré-candidato a governo do Paraná. Aceitei também porque a população de Curitiba me liberou", contrabateu Richa falando que 80% de seus eleitores queriam ele como candidato ao Governo.
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