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Rubens Bueno, Richa e Flávio Arns durante coletiva da vitória do novo governador | Aniele Nascimento / Agência de Notícias
Rubens Bueno, Richa e Flávio Arns durante coletiva da vitória do novo governador| Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias
  • Coletiva reuniu repórteres de todo o estado

Governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB) atendeu a imprensa na manhã desta segunda-feira para uma entrevista coletiva. Além de reclamar das pesquisas, agradecer ao apoio dos correligionários e tentar se esquivar de perguntas sobre a vitória de adversários no Senado e da infidelidade partidária de Álvaro Dias, Beto afirmou que o processo de transição entre os governos já começou.

"Já houve um primeiro contato com o governador Pessuti para já estabelecermos as duas equipes que vão cuidar da transição de governo. Conheço bem o Pessuti tenho certeza de que vai dar para fazermos um bom trabalho", afirmou.

O tucano afirmou ainda que as primeiras ações no início do mandato serão dar atenção à dois problemas crônicos que foram relatados pela população, durante à campanha. "vamos dar um choque de gestão, melhorar o gasto público e enxugar a máquina, a fim de conferir verbas para saúde e segurança", contou.

Corrida desgastante

Beto comentou sobre as dificuldades da campanha eleitoral e do seu principal combustível: o apoio da população. "Estou gratificado de ter conquistado a confiança do eleitor. Houve vezes que foi preciso apelar para um remedinho para descansar e dar conta do roteiro, mas encontrar a população por onde passávamos era a melhor forma de revigorar", disse na manhã desta segunda, à rádio Banda News.

Equipe técnica

Mesmo tendo anunciado, durante a campanha, que seu vice, Flávio Arns, deve encabeçar a pasta de educação no estado, Richa, admite que não tem nenhum nome para formação da equipe, mas se diz tranqüilo com relação à formação da equipe de governo. "Estava até agora, concentrando esforços para vencer a eleição. Mas temos grandes companheiros, competentes, sérios e preparados", garante.

No primeiro dia depois da eleição, Richa recuperou a promessa de promover, no Paraná, o contrato de gestão com o secretariado estadual. Assinalando que quer, assim como na prefeitura de Curitiba, formar uma equipe bastante técnica. "Os secretários vão assinar compromisso de metas e objetivos. Caso eles não sejam alcançados, o responsável pela pasta vai ser desligado das atividades, fortalecendo o profissionalismo da gestão pública", disse.

Interiorizar o governo

O novo governador repete também a promessa de interiorizar o governo estadual, através da realização de audiências públicas. "Quero interiorizar o governo e promover audiências públicas como fiz na capital, montando um governo próximo das pessoas e de valorização da opinião delas", afirma. Na agenda do governador recém-eleito, já estão planejadas viagens por Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Pato, Branco, Guarapuava e Ponta Grossa até amanhã.

Agradecimentos e temor

Ainda durante a coletiva, Beto agradeceu a participação, na campanha, dos candidatos da coligação ao Senado. Para ele, Ricardo Barros e Gustavo Fruet fizeram uma campanha que ajudaram a consolidar o grupo político.

Por outro lado, Beto se mostrou temeroso em relação a vitória de Gleisi Hoffmann e Roberto Requião na disputa ao Senado. O novo governador falou que se é capaz de administrar as diferenças que possam existir, mas que caso seja preciso irá buscar apoio de senadores de outros estados que são aliados do PSDB.

Pesquisas

Nas últimas duas semanas de campanha eleitoral, sete sondagens de intenção de voto não puderam ser publicadas. A coligação "Novo Paraná", do candidato eleito Beto Richa, sugeriu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) que a metodologia utilizada nas pesquisas induzia o eleitor a erro. "Os institutos de pesquisas erraram grosseiramente. O grupo tinha algumas pesquisas internas e começamos a perceber que os números estavam muito diferentes. Então, percebemos que os questionários poderiam estar viciados. Por unanimidade, a Justiça Eleitoral do estado, não permitiu que estes números viessem a tona", comemora.

Segundo turno

José Serra, correligionário de Beto Richa, disputa o segundo turno com a candidata Dilma Rousseff (PT), daqui a 27 dias. O governador do Paraná já assegurou que vai prestar apoio irrestrito ao candidato e que, logo forem definidos os objetivos da segunda campanha eleitoral, o paranaense deve reforçar o grupo que vai lutar pela eleição de Serra. "Não é só uma questão política, mas de patriotismo. Devemos colocar alguém competente para assumir a presidência", defende Richa.

O novo governador contou ainda que falou com o candidato José Serra durante a noite de ontem. De acordo com Beto, o tucano estava animado com a vitória no Paraná e confiante com a força que a região sul do país pode conferir à votação nacional.

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