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Mac Donald: denúncias fazem parte de jogo eleitoral | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
Mac Donald: denúncias fazem parte de jogo eleitoral| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Foz do Iguaçu - A Câmara de Foz do Iguaçu instaurou ontem cinco comissões para investigar denúncias contra o prefeito Paulo Mac Donald Ghissi (PDT). As queixas, que podem resultar em cassação, vão desde a su­­posta prorrogação ilegal de contratos do transporte coletivo até nomeações irregulares.

As denúncias foram apresentadas por moradores da cidade. A primeira delas diz respeito a irregularidades no repasse do duodécimo – mon­­tante que o Executivo repassa à Câmara Municipal para custear despesas. A prefeitura estaria repassando valor menor do que o estabelecido na Lei Orçamentária, mesmo com ordem judicial contrária.

Outra denúncia implica no acúmulo de cargos por parte do atual secretário de Saúde, Luiz Fernando Zarpe­­lon. Ele teria exercido ao mesmo tempo cargo de médico da família em Fazenda Rio Gran­­de, na região metrpolitana de Curitiba, e de Secretário de Saúde de Foz do Iguaçu.

A terceira denúncia refere-se à criação da Secretaria Ex­­traordinária de Políticas da Gestão Pública em janeiro de 2010 e em maio, da Secretaria de Gestão de Pessoas e Políti­­cas de Recursos Humanos. A se­­cretária Elenice Nurnberg te­­ria acumulado os dois cargos.

O prefeito também teria prorrogado contrato com empresas de transporte coletivo sem autorização. Outra queixa é sobre uma funcionária que teria pedido demissão do cargo de Fiscal de Preceitos, mas continua na função sem ter prestado concurso público novamente.

Mac Donald disse que não foi notificado e irá se pronunciar apenas hoje após analisar as denúncias. No entanto adiantou que as acusações estão ligadas a um jogo político pré-eleitoral.

As denúncias serão investigadas pelas comissões, cujos integrantes foram nomeados ontem por meio de sorteios. As comissões têm 90 dias para apresentar um relatório, que será submetido à aprovação do plenário. Caso um dos relatórios seja aprovado por dois terços dos votos (10), será de­­cretada a cassação do prefeito.

O vereador José Carlos Neves da Silva (PMN) disse que já havia apresentado na Câ­­mara algumas das denúncias e que elas procedem. "To­­das têm documentos que mostram que as denúncias estão em desacordo com a Lei Orgâ­­nica do Município", diz.

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