Caruaru, Pernambuco - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, também fez um trocadilho com o nome do seu adversário e disse, ontem, em rápido discurso em Caruaru (PE), que no próximo domingo o eleitor escolherá entre "continuar o que está dando certo ou descer serra abaixo".
Dilma discursou da carroceria de um caminhão, durante uma grande carreata promovida por seus aliados na cidade. Por duas horas, a candidata percorreu as ruas da cidade e, em todo o percurso, foi saudada por simpatizantes que lotaram as calçadas. Moradores acenaram para a candidata do alto dos prédios e jogaram papel picado na passagem do veículo.
Um grupo lançou bolinhas de papel para o alto, em alusão à agressão sofrida pelo candidato do PSDB, José Serra, atingido na cabeça por uma delas durante campanha no Rio de Janeiro e também por um objeto mais pesado, possivelmente uma bobina de adesivo.
Acompanhada do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e de políticos do estado, Dilma disse que se emocionou com a receptividade. "Aqui em Caruaru foi de tirar lágrimas, de comover o coração essa efusão, essa força, esse envolvimento da população", declarou.
Questionada sobre a reportagem publicada hoje pela Folha de S.Paulo, que mostrou saber com antecedência do resultado de licitações para a construção de novos trechos do metrô paulistano, a candidata afirmou que não comentaria o caso naquele momento porque ainda tinha compromisso de campanha na Bahia. Disse que falaria sobre o assunto "com mais tempo" hoje.
Aniversário
O PT vai pegar carona no aniversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comemorado hoje, para alavancar a candidatura de Dilma. O partido vai transformar a comemoração dos 65 anos do petista em um dia de mobilização pró-Dilma.
A ideia do QG dilmista é dar uma dose de emoção na reta final da campanha, uma vez que este é o último aniversário do presidente à frente do Palácio do Planalto. A data ficou ainda mais importante para o PT que também vai festejar o dia em que Lula derrotou José Serra (PSDB) o mesmo adversário de Dilma há oito anos e se tornou presidente.
Uma possibilidade é alguma comemoração em frente ao Palácio da Alvorada. Alguns petistas dizem, no entanto, que ainda estão aguardando o aval da primeira-dama, dona Marisa Letícia. Há previsão ainda de que o presidente faça uma festa discreta e reservada no Alvorada com ministros.
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