O candidato a deputado estadual Alessandro Meneguel, do DEM, foi o segundo a ter a candidatura barrada no Paraná com base na Lei da Ficha Limpa. Na sessão de terça-feira (3), por unanimidade, os juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) consideraram Meneguel inelegível. Ele ainda pode recorrer da decisão.
De acordo com o TRE-PR, a causa de inelegibilidade se deve a prática de crime contra a administração pública, que esbarra na Lei complementar 135/2010, chamada de Lei da Ficha Limpa. Meneguel é agricultor e tem 45 anos.
Ele informou à Justiça Eleitoral que seu patrimônio é composto por quotas de capital em duas empresas, uma de transportes e uma de pesca, além de ser proprietário de um empresa individual. Os valores declarados, no entanto, são simbólicos. Somado, o patrimônio é de R$ 3. Já o limite máximo que previa gastar em sua campanha eleitoral poderia chegar a R$ 2,5 milhões.
Outros pedidos
Outros seis pedidos de registro foram indeferidos pelo Tribunal na sessão de terça-feira. Foram barradas as candidaturas de Marcelo de Lima Urbaneja (PMN), Marcel Acácio de Jesus Cherubim (Psol) e Vilson Kachel (PSB), que tentavam uma vaga na Assembleia Legislativa, e de Jorge Mariano (PSL), Maria Aparecida Leonel (PMN) e Verônica de Fátima Dzazio (PRP), que pleiteavam uma cadeira na Câmara Federal.
Os registros de Urbaneja, Mariano e Maria Aparecida foram indeferidos por dupla filiação partidária; Verônica Dzazio não teria pago uma multa eleitoral; Kachel só teria apresentado as contas eleitorais de 2008 depois de pedir o registro; e Cherubim possui um condenação.
Pesca ilegal
Na semana passada, o TRE-PR barrou o primeiro candidato com base na Ficha Limpa. Erivan Passos da Silva, do PRTB, ficou inelegível por já ter sido condenado pela prática de pesca ilegal, considerada crime ambiental. Erivan é servidor público em Curitiba, tem 47 anos e pretendia disputar uma vaga de deputado estadual.
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