Beto e Osmar: quatro encontros na TV.| Foto: Antonio More/Gazeta do Povo

Os candidatos ao governo do Paraná participaram na manhã desta terça-feira (3) de um bate-papo com estudantes no Teatro Positivo. Beto Richa (PSBD), Osmar Dias (PDT) e Luiz Felipe Bergmann (PSol) responderam as perguntas formuladas por estudantes universitários. Também participou o candidato ao Senado pelo PV, Rubens Hering.

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Acompanhe como foi a conversa:

12h23 - Candidato do PSol defende métodos usados pelo MST

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O candidato ao governo do estado, Luiz Felipe Bergmann (PSol), foi questionado se é favorável aos métodos usados pelo Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Bergmann defendeu o movimento afirmando que o MST é que faz a reforma agrária no país.

"O que deveria fazer um pai que vê seu filho morrendo de fome, enquanto existe terras improdutíveis em latifúndios. Se a reforma agrária não for feita por bem, é preciso usar métodos mais incisivos", afirmou.

Já o candidato ao Senado, Rubens Hering (PV), discordou e condenou as invasões de terra. Ele se disse contrário a legalização das drogas e contrário ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Sou favorável a união,uma relação que pode ser definida por um contrato civil. Mas isso para mim não é casamento, pois casamento é uma relação de moldes diferentes, definida pelas Sagradas Escrituras",afirmou.

11h54 - "Não tive participação na escolha do vice do Serra", diz Osmar

Osmar Dias foi questionado se teve alguma participação na escolha do candidato a vice de José Serra (PSDB) na disputa à Presidência da República. Antes da escolha de Índio da Costa para compor a chapa do tucano, o mais cotado era o senador Álvaro Dias, irmão de Osmar.

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"Não tive nada a ver com a escolha do vice de Serra. Não participei nem da escolha do vice de Dilma", afirmou.

Osmar foi perguntado se é favorável a união entre pessoas do mesmo sexo e adoção por casais gays. "Sou favorável a legalização da união estável. Mas não estamos falando de casamento", disse. Ele não falou sobre a adoção.

A sabatina com Osmar Dias terminou por volta das 11h40. Subiram ao palco Luiz Felipe Bergmann, candidato ao governo pelo PSol, e o candidato ao Senado pelo PV, Rubens Hering.

11h31 - "Vou fazer auditoria nos contratos de pedágio", diz Osmar

O candidato Osmar Dias foi perguntado se era favorável aos pedágios. Ele afirmou que o governo Lula, o qual apoia,encontrou um modelo viável para a concessão de rodovias. "Para ir para São Paulo paga-se metade do valor do pedágio de Curitiba até Paranaguá, sendo que a distância é muito maior", disse.

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Osmar afirmou que se for eleito pretende fazer uma auditoria completa nos contratos de pedágio. "Vamos fazer com que as concessionárias divulguem periodicamente os balancetes, com a receita e o cronograma de obras, para que todos possam fiscalizar", disse.

Invasões

Osmar foi questionado sobre a proximidade do PT, que integra sua coligação, com o MST. Assim como seu adversário, o senador afirmou que é contra as invasões de terra. "Não aprovo a politização do movimento. Se o MST quiser conversar com meu governo, vamos conversar, mas dentro do que manda a lei", comentou.

Também como fez Beto Richa, Osmar Dias defendeu a utilização dos produtos transgênicos. Ele disse, ainda, que pretende incentivar os agricultores que produzem alimentos orgânicos, investindo na construção de espaços exclusivos para estes produtos.

10h44 - Osmar Dias critica candidatura de Beto Richa

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O segundo candidato ao governo do estado a participar do encontro com estudantes universitários na manhã desta terça-feira (3) é o senador Osmar Dias (PDT). Já participou o tucano Beto Richa (PSDB) que respondeu perguntas dos participantes por cerca de uma hora.

O pedetista começou seu discurso de abertura, criticando a candidatura do adversário. Ele afirmou que apoiou Beto Richa na última eleição. No entanto, para Osmar, o ex-prefeito de Curitiba não poderia ter deixado o cargo para disputar a vaga no Palácio Iguaçu.

"Ele descumpriu uma promessa de campanha. Por isso não deveria ser candidato e eu também não poderia compor uma chapa com ele dessa forma", afirmou.

10h33 - Richa defende a Linha Verde em bate-papo com estudantes

Richa também defendeu a implantação da Linha Verde, antiga BR-476, em Curitiba. A pergunta encaminhada ao candidato se referia a rua como "via lenta".

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Este foi o único momento em que o candidato falou em tom mais incisivo. Ele questionou a pergunta e disse que quem havia feito não conhece a obra.

"Quando assumimos a obra, estava tudo abandonado. Os congestionamentos antes eram gigantes e quem disse isso, ou não passou por lá agora, ou não sabia como era antes", afirmou.

Richa encerrou sua participação por volta das 10h30. Ele agradeceu a presença de todos.

10h23 - Richa é favorável aos transgênicos e contra o "aparelhamento" dos movimentos sociais

Beto Richa se disse favorável a utilização de sementes transgênicas na agricultura do Paraná. Ele afirmou que o estado não pode ficar atrás de outras regiões que usam este tipo de tecnologia.

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Questionado sobre as invasões de terra, o candidato condenou o que ele classificou como "aparelhamento" dos movimentos sociais. Ele disse que o que está sendo feito hoje é a utilização política dos movimentos.

9h58 - "Meu governo foi perseguido pelo governo estadual", afirma Richa

Perguntado sobre a relação de seu governo na prefeitura de Curitiba com o do ex-governador do Paraná Roberto Requião (PMDB), Richa afirmou que foi perseguido e que a capital foi prejudicada.

"Tive repasses do governo estadual para área de saúde. Mas depois de 2006, quando apoiei outro candidato e não o ex-governador, os repasses azedaram e muitas obras, obras importantes, como a construção do hospital do idoso, ficaram sem recursos", disse.

Ele afirmou que como governador pretende fazer parceria com prefeitos, independente dos partidos.

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Cartórios

Richa também foi questionado sobre a estatização dos cartórios. Primeiramente, ele defendeu o cumprimento da lei que prevê a realização de concurso público para a ocupação. Em seguida, falou sobre a possibilidade de o governo assumir o controle dos cartórios. "Poderia ficar sob responsabilidade do estado. Pois é muito rentável e o estado poderia apresentar tarifas mais baixas", afirmou.

9h38 - Richa diz que foi liberado por seus eleitores para ser candidato

Começou por volta das 9h30 o encontro do candidato Beto Richa com estudantes universitários no Teatro Positivo. O candidato teve 14 minutos para fazer suas considerações iniciais e em seguida será sabatinado pelos participantes.

Richa começou afirmando que está preparado para assumir o governo do estado. "Fui eleito dez vezes o melhor prefeito do Brasil. Estou pronto para assumir o desafio de governar o Paraná", disse.

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O ex-prefeito de Curitiba fez referência ao compromisso que havia assumido na eleição de 2008, quando foi reeleito para prefeitura, de que não deixaria o cargo para disputar o governo. "Meus eleitores me liberaram para isso. Temos pesquisas que mostram que 80% dos que votaram em mim, querem que eu vá para o governo do estado", afirmou.

O candidato disse, ainda, que se sente tranquilo em ter deixado a prefeitura nas mãos de seu vice, Luciano Ducci (PSB). "Ducci é competente e recentemente foi eleito o melhor prefeito, segundo pesquisa Datafolha"*, comentou.

* Na pesquisa, o Datafolha ouviu eleitores dos sete maiores colégios eleitorais e do Distrito Federal entre os dias 20 e 23 de julho. No Paraná fo­­ram realizadas 1.229 entrevistas e a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

9h24 - Richa diz que vai focar seu governo nas áreas de Saúde e Segurança Pública

O candidato Beto Richa (PSDB) que disputa o governo do estado será o primeiro a participar da sabatina com estudantes universitários no Teatro Positivo, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (3). Em entrevista coletiva, antes do início do evento, Richa disse que pretende fazer pelo Paraná o que fez quando era prefeito da capital.

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Ele afirmou que suas principais propostas para o governo são da área de Saúde e Segurança Pública. "Nas regiões onde há hospital regional,não há médico", afirmou.

Richa classificou a Segurança Pública do estado, atualmente, como caótica. A solução proposta por ele é aumentar o efetivo da polícia.