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O almoço entre a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, e o deputado federal Ciro Gomes (PSB) durou pouco mais de uma hora nesta quinta-feira (29), no escritório político do PT no Lago Sul, em Brasília. Na saída do encontro, Ciro garantiu apoio à candidatura petista, mas não revelou se gravará programas para a TV declarando voto nela. "Apoio nunca esteve em discussão. Meu partido tem uma posição formal (à candidatura de Dilma Rousseff), e eu sou disciplinado", disse.

Ciro foi ao encontro dos repórteres que o aguardavam no local dizendo que teve uma boa conversa com Dilma e que os dois conversaram sobre grandes figuras mundiais admiradas por ambos, como os estadistas Winston Churchill (primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial) e Barack Obama (atual presidente dos Estados Unidos). Quando questionado se estava saindo do almoço diferente de quando entrou, respondeu: "Não. Saio com a mesma gravata e a mesma camisa".

Ciro disse que o apoio dele à chapa petista estava garantida desde o dia em que o PSB decidiu que não o apoiaria em voo solo. O deputado disse, no entanto, que continua achando que o partido errou ao negar-lhe a candidatura. "Ainda acho que o meu partido não tomou a posição correta, tomou a posição errada e acho que a democracia brasileira perdeu a oportunidade de ampliar o debate e a discussão. Mas na democracia - e eu amo a democracia - prevalece a vontade da maioria", completou.

Quanto ao nível de empenho que depositará na campanha, disse: "Na medida em que minhas preocupações com o futuro do Brasil vão se revelando, vai aumentando meu entusiasmo". Até meados de abril deste ano, Ciro Gomes ainda tentava concorrer à presidência pelo PSB, mas teve a candidatura negada pelo partido. Em seguida, o PSB anunciou apoio formal à candidatura de Dilma. Ciro, então, pediu licença do mandato de deputado e sumiu dos holofotes.

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