A Comissão de Ética Pública da Presidência da República negou, por unanimidade, o pedido de reconsideração da censura ética aplicada à ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Ela foi punida por ter se recusado a apresentar à comissão a Declaração Confidencial de Informações (DCI). Esse documento foi solicitado três vezes à Erenice, depois que ela assumiu a Casa Civil. Mas a então ministra ignorou o pedido.
A sanção vale por três anos e é um fator negativo na hora de avaliação de currículo para novos postos. A DCI traz informações sobre atividades anteriores nos últimos meses, como atividades paralelas à função pública, bens, direitos e dívidas, e situações que suscitam conflito de interesse. A decisão da comissão será comunicada ainda hoje à ex-ministra.
Erenice também encaminhou à comissão documentos para se defender das acusações de tráfico de influência no governo. Uma nova reunião da comissão para tratar desse assunto ainda não foi marcada, mas poderá ocorrer ainda no mês de outubro.
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