Quem for eleito para comandar o Paraná precisa resolver um problema crônico de investimento: nos últimos dez anos, praticamente, o governo estadual deixou de investir os 12% da receita corrente líquida, como determina a Emenda Constitucional nº 29, de 2000. Entre 2000 e 2007, por exemplo, deixaram de ser aplicados R$ 2 bilhões em saúde, segundo o Ministério Público Estadual. Os especialistas dizem que o número de hospitais cresceu, mas é preciso contratar mais pessoal. A falta de médicos pode ser resolvida com a implantação de pisos salariais para cada região, desestimulando a "caça" aos profissionais. O próximo governador também precisa encontrar meios de ampliar a rede de atendimento de alta complexidade, que hoje está concentrada em apenas cinco municípios. Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Campina Grande do Sul, na região metropolitana da capital, fizeram 80% desses internamentos hospitalares no último ano apesar de terem, juntas, apenas 30% da população.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano