São Paulo - Logo depois de dizer que debates na tevê não são "torneios de provocação", a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou ontem à tarde que o tucano José Serra, precisará de "vários Lexotans", referindo-se à marca de um calmante. Questionada se iria tomar o medicamento antes do debate de amanhã na TV Bandeirantes, Dilma atacou os tucanos. "Não preciso de Lexotan. Acho que carregar um governo como o do presidente Lula é uma tarefa leve. Outros governos é que são pesados. Aí a pessoa precisa de vários Lexotans", disse.
Dilma tentou minimizar as notícias de que Serra vai abordar temas delicados para os petistas, como a suposta ligação do partido com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). "Vocês acreditam que o debate é um torneio de provocações? Eu não. Pra mim o debate é um momento de prestar contas do que se fez, porque só palavra não adianta nada. Eu não vou descer neste nível [da provocação]", afirmou.
Um almoço que reuniu ontem em Brasília 18 ministros e 38 senadores da base aliada se transformou em um ato pró-Dilma. O encontro aconteceu na casa do líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF). O presidente da Câmara e vice de Dilma, Michel Temer (PMDB-SP), disse em discurso que "a campanha nos estados está com vocês. Estamos partilhando o pão e queremos partilhar o próximo governo". O áudio vazou e foi possível ouvir do lado de fora da casa. Ao deixar o local, Temer disse que o discurso foi destinado aos senadores.
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