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Marina defende a política econômica do governo Lula
Das agências
A candidata do PT à Presidência, Marina Silva, defendeu ontem nos Estados Unidos a manutenção da política macroeconômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva. "O Brasil vive um momento privilegiado em termos econômicos, mas não pode se dar por satisfeito, precisa transformar essa janela de oportunidade em uma grande porta", afirmou a candidata para cerca de 40 empresários norte-americanos e brasileiros que fazem parte do Conselho das Américas, em Nova York.
Acompanhada do economista Eduardo Giannetti, Marina disse que é a favor de um maior controle dos gastos públicos. "Precisamos que os investimentos estrangeiros sejam duradouros. Uma das questões a se resolver é o equilíbrio das contas públicas."
Ela comparou o momento da economia com a seleção brasileira na Copa do Mundo 2010, que começou bem o primeiro tempo, mas acabou sofrendo uma virada da Holanda no segundo. "Esse momento positivo não é razão para sermos complacentes."
Em Nova York, a candidata participou da inauguração da primeira Casa de Marina no exterior na residência do ator e diretor de documentários Ivy Goulart, no bairro do Brooklyn. . Hoje, ela participa de outro encontro com empresários.
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, se posicionou ontem contra o controle social da mídia e a taxação das grandes fortunas. A candidata afirmou também que a redução da jornada de trabalho deve ser negociada entre empregados e trabalhadores e que, por ora, não é o momento de o Estado legislar sobre o assunto.Esses eram os três pontos mais polêmicos do primeiro plano de governo de Dilma protocolado na Justiça Eleitoral. Posteriormente, eles foram extraídos da versão final. Dilma disse que não endossou os pontos polêmicos, embora ela tenha rubricado a versão que continha os trechos controversos.
Dilma ontem saiu em defesa da liberdade de imprensa. "O único controle que existe é o controle remoto. Sou contrária ao controle do conteúdo." Segundo ela, "é inadmissível a censura à imprensa, ao conteúdo, à crítica".
Em relação à taxação de fortunas, ela disse que em vários países a medida não funcionou. "É inócuo. Já foi tentado fazer isso em vários lugares e isso não resulta em ganho para a sociedade", afirmou.
Sobre a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, proposta que inclusive está tramitando no Congresso, Dilma defendeu que o tema seja tratado pelos trabalhadores diretamente com os empresários. "Tem setores que podem ter jornada de 40 horas. É questão de negociar entre patrões e empregados. Tem setores mais atrasados, (...) que não têm a mesma condição. (...) Não temos como o governo legislar [sobre a redução]."
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