Rio de Janeiro e Brasília - Na primeira agenda de campanha após o primeiro turno das eleições, a presidenciável Dilma Rousseff (PT) evitou falar sobre temas polêmicos como o aborto e a suposta resistência de evangélicos à sua candidatura. Em entrevista em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ontem, ela preferiu comentar os investimentos na região metropolitana do Rio.

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"Começo aqui no Rio porque temos aqui um exemplo de parceria muito bem-sucedida. O governo federal, o governo estadual e as prefeituras colocaram como prioridade a questão que é a vida concreta das pessoas da Baixada [Fluminense]", disse. Acom­panhada do governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB), Dilma prometeu levar uma Unidade de Polícia Pacificadora para a região.

A petista procurou se aproximar dos eleitores. As barreiras que normalmente são colocadas nos locais em que ela dá entrevista foram retiradas. O púlpito, onde são colocados os microfones e gravadores, desapareceu minutos antes da candidata chegar. Ao ser questionada sobre o aborto, a petista não respondeu e iniciou uma carreata. Para tentar compensar a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um correligionário dirigiu um carro de som no qual um discurso de Lula era repetido. "Votar na Dilma é votar em mim", dizia a gravação.

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Reforço

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) sairá em férias para integrar a equipe de coordenação de Dilma. A participação do ministro tem dois objetivos: garantir o envolvimento de prefeitos, deputados e senadores na busca de votos a favor de Dilma e mobilizar movimentos sociais ligados a áreas como juventude, saúde, sindical e meio ambiente.

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