A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, negou nesta terça-feira (24) que vá fazer ajuste fiscal, caso seja eleita. Segundo ela, ajuste fiscal não se planeja, ele é feito quando necessário. Dilma disse que não há motivo para fazer ajuste fiscal no Brasil porque o país está crescendo, a inflação está sob controle, a relação entre dívida e PIB está em queda e as reservas internacionais são grandes.

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Após gravação de programa para TV, em Brasília, a candidata petista disse que, se eleita, vai propor ao Congresso uma reforma tributária conjugada com reformas estruturais. Segundo ela, não dá mais para manter a tributação do jeito que é, em cima de investimentos e da folha de salário. Ela defendeu o fim da guerra fiscal, que, segundo ela, prejudica a produção e beneficia a importação.

Dilma disse ainda que, no seu possível governo, não será gasto um tostão com despesa desnecessária. A candidata prometeu vigiar todos os gastos públicos. Ela disse também que procurará sempre uma composição entre técnicos e políticos para nomear para a equipe de governo. Para ela, não basta um nome apenas técnico, porque é preciso ter jogo de cintura, e o político também tem que ser técnico para atender às exigências técnicas do cargo.

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Dilma viajará esta tarde para Campo Grande (MS), onde participa de comício eleitoral, ao lado do presidente Lula.