Por meio de representação direcionada ao Tribunal Superior Eleitoral(TSE), a coligação "Para o Brasil Seguir Mudando" e sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, solicitaram direito de resposta contra a TV Canção Nova, no tempo de 15 minutos, em horário matutino. Na manhã de quarta-feira (6), a emissora teria exibido, ao vivo, um sermão na qual um padre pediu aos fiéis que não votem na candidata no segundo turno das eleições.
Segundo a representação, no programa transmitido pela TV Canção Nova, o religioso emitiu opiniões ofensivas à candidata e ao PT, com afirmações de caráter difamatório e injurioso. "Dentre outras afirmações falsas e ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, o referido padre afirma que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas", esclarece.
A representação sustenta que a emissora não se limitou a emitir opinião contrária à coligação e à candidata, mas fez graves ofensas à honra e à reputação, "a ensejar a concessão de direito de resposta". Entre as supostas acusações estão a de que o País piorará se o PT e sua candidata ganharem as eleições e a de que o partido defende a prática de aborto.
O padre teria dito ainda que a candidata e o PT pretendem aprovar leis que cerceiem as liberdades de imprensa e religiosa, que ambos pretendem aprovar a celebração de casamento entre homossexuais e que eles têm a intenção de transformar a nação brasileira em nação comunista com terrorista.
Em todas elas, conforme a representação, o religioso afirma que poderia ser morto ou preso em virtude de suas afirmações, "em clara sugestão caluniosa de que o PT poderia praticar algum crime contra a sua integridade física".
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