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Após visita em Brasília à Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), órgão máximo da Igreja Católica no País, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, prometeu universalizar o acesso à água potável a todos os brasileiros. Depois, ela seguiu para o Rio de Janeiro, onde participa, às 15 horas, do 8º Congresso Brasileiro de Jornais.

Segundo Dilma, no encontro com dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB, ele manifestou a preocupação de que o governo brasileiro garanta o acesso universal dos brasileiros à água potável e a uma rede de saneamento básico. Em resposta, ela prometeu desenvolver um programa nesse sentido, nos moldes do Luz para Todos, que ela lançou quando era ministra de Minas e Energia.

Lançado em 2004, com o objetivo de universalizar o acesso à energia elétrica no Brasil, o programa levou luz a mais de dois milhões de residências brasileiras, beneficiando dez milhões de pessoas, segundo dados do Ministério relativos a 2009.

No entanto, garantir a universalização da água é uma meta ainda mais ousada. Atualmente, mais de um quarto da população - 40 milhões de brasileiros - não têm acesso à água potável e mais da metade (cem milhões) não dispõe de sistema de coleta de esgotos.

Dados do próprio governo mostram que é preciso investir de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões por ano, durante 20 anos, para atingir a meta de universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto.

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