A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que as indicações para cargos feitas pela ex-ministra Erenice Guerra na Casa Civil, eventualmente motivadas para nomear familiares ou amigos, devem ser revistas.

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"Eu não sou a favor à indicação de parentes nem a favor à indicação por critério de amizade. Se houve indicação de parentes ou por critério de amizade, sim eu sou a favor (da entrega dos cargos)", disse.

Na véspera, a presidenciável afirmou que não indicou Erenice para a Casa Civil. Nesta tarde, ela confirmou que trouxe a ex-assessora para a pasta de Minas e Energia no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas negou que tenha sido por amizade.

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"Uma pessoa que veio do setor elétrico, uma advogada competente nesta área", afirmou a candidata.

Dilma foi questionada pelos jornalistas se apoiaria a manifestação de sindicatos, que farão um ato em São Paulo contra a "golpismo midiático" na quinta-feira, o que ela não respondeu.

A candidata afirmou que convive bem com críticas e que se eleita poderá ser criticada todos os dias. "O que posso fazer é protestar quando achar que devo", disse.

A presidenciável afirmou, por outro lado, que "tem hora que o pessoal exagera um pouco comigo... o fato de exagerar pesado, a mim não incomoda".

Ela disse ser tolerante com a crítica, mas que se sente mal quando é injusta.

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