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Empate técnico

Vantagem do PSDB diminui na Região Sul

José Serra perdeu vantagem sobre a adversária do PT, Dilma Rousseff, na Região Sul, segundo a pesquisa Sensus. A região era a única em que o candidato tucano liderava na pesquisa de intenção de voto. Serra é apontado como o melhor candidato por 36,1% dos eleitores na Região Sul, contra 34,9% de Dilma. A vantagem está dentro da margem de erro que é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Na última pesquisa Sensus, divulgada no fim de agosto, Serra ainda liderava com 47,8% das intenções de voto contra 35,7% de Dilma.

A petista teve a vantagem sobre o adversário ampliada no Nordeste. Na última pesquisa, Dilma vencia a eleição por 62,1% contra 19,85% do tucano e 6,4% de Marina. Neste levantamento, a petista foi a 69,2% da preferência do eleitorado, contra 17,2% de Serra e 4,5% de Marina. Na média nacional, Dilma venceria a eleição com 57,8% dos votos válidos.

Agência Estado

  • Veja como está a disputa

Com 50,5% das intenções de voto, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, manteve-se na liderança na simulação de primeiro turno das eleições da pesquisa CNT/Sensus, divulgada ontem. O candidato do PSDB, José Serra, aparece em segundo lugar, com 26,4%. Marina Silva, do PV, tem 8,9% da preferência. Se a eleição fosse hoje, Dilma venceria no primeiro turno, com 57,8% dos votos válidos (descontados os brancos e nulos e distribuídos os indecisos). Serra teria 30,2% dos votos válidos e Marina, 10,2%.

"Tecnica­­­­mente, é uma eleição decidida no primeiro turno", disse o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade.

A pesquisa também revelou que, a menos de um mês das eleições, a taxa de popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu uma nova taxa recorde de aprovação: 78,4% neste mês, maior porcentual desde o início do primeiro mandato do presidente. A aprovação pessoal do presidente Lula subiu dos 80,5% de agosto para 81,4% em setembro, mas não é recorde. A popularidade do presidente se reflete nos números da candidata governista ao Palácio do Planalto.

Na sondagem para um eventual segundo turno, a candidata do PT venceria com 55,5% dos votos, contra 32,9% de Serra. Conside­­­­rando-se os porcentuais absolutos (e não os dos votos válidos), a diferença entre Dilma e Serra subiu 6,2 pontos no primeiro turno do pleito eleitoral, em relação à pesquisa anterior.

O levantamento também apurou que 72,7% dos eleitores não vão mais mudar seu voto para presidente da República. Para Clésio Andrade, os dados mostram que o escândalo do acesso ilegal aos dados fiscais de membros da cúpula do PSDB e da filha do presidenciável tucano, Verônica Serra, não abalou a candidatura de Dilma. "Não afetou em nada", disse.

Mas a pesquisa ainda não reflete as mais recentes denúncias, publicadas no fim de semana pela revista Veja, que dão conta de suposto esquema de tráfico de influência em contratos públicos que seria operado pelo filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. "A pesquisa não absorveu ainda a denúncia da Veja, que saiu no fim de semana", disse Andrade.

Rejeição

De acordo com o levantamento cresceu a rejeição aos dois principais candidatos à Presidência da República. O porcentual dos eleitores que não votariam na candidata petista passou dos 28,9% verificados em agosto para 29,4% em setembro. Já a rejeição ao candidato do PSDB, José Serra, subiu de 40,7% para 41,3%. A candidata do PV, Marina Silva, que tem a maior taxa de rejeição, conseguiu reduzir esse índice, de 47,9% para 45%. A margem de erro da pesquisa CNT/Sensus é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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