| Foto: Reuters

No século passado, as mulheres não conquistaram só o direito de votar, mas também o de ser eleitas. Aqui estão algumas governantes:

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- Sirimavo Bandaranaike – Em 1960, tornou-se uma das primeiras mulheres a ocupar o cargo de premier no mundo, após o assassinato do marido, Solomon, no Ceilão (atual Sri Lanka). Governou o país três vezes, num total de 18 anos.

- Golda Meir – Tinha 70 anos quando foi escolhida para o cargo, em 1969, o premier israelense, Levi Eshkol, morrera. A Velha Senhora voltou para um mandato temporário que se estendeu por cinco anos.

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- Indira Gandhi – Filha do fundador da União dos Estados Indianos, Jawaharlal Nehru, dirigiu a Índia por 15 anos. A primeira-ministra foi morta por seus guarda-costas sikhs em 1984.

- Isabelita Perón – María Estela Martínez de Perón, terceira mulher de Perón e sua vice-presidente, assumiu a Presidência argentina em 1974, quando o marido morreu. Foi a primeira no continente. Fraca, foi deposta pelos militares em 1976.

- Margaret Thatcher (Foto 1) – A Dama de Ferro foi premier britânica de 1979 a 1990. Líder conservadora, travou um duro confronto com os sindicatos, que culminou na greve dos mineiros em 1984, e esteve à frente do governo na Guerra das Malvinas.

- Benazir Buttho – Filha de um governante paquistanês destituído por um golpe militar, viu o pai morrer na prisão. Mais tarde, tornou-se a primeira mulher a governar um país muçulmano, em 1987. Derrubada em 1989, voltou do exílio em 2007, mas foi assassinada na campanha eleitoral.

- Angela Merkel – Em 2005, a alemã se tornou a primeira mulher a assumir o cargo de chanceler federal — e a primeira a vir da antiga Alemanha Oriental. Enfrentou em seu governo a crise econômica e permanece no cargo.

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- Michelle Bachelet (Foto 2) – A primeira mulher a governar o Chile deixou o cargo este ano, após quatro anos, com quase 80% de aprovação. Filha de um general, foi presa e torturada pela ditadura.

- Cristina Kirchner – Foi eleita em 2007, sucedendo ao marido, Néstor (morto em outubro último), na Presidência argentina. O Casal K teve embates com grupos de comunicação, Judiciário e vice-presidente.