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O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, afirmou em depoimento de quase duas horas nesta quinta-feira (5), na Polícia Federal, em Brasília, que o vazamento de seus dados fiscais e bancários é de inteira responsabilidade do comitê da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.

Segundo ele, ou o comitê petista produziu o dossiê com seus dados ou encomendou o vazamento. "Ou a operação foi gerada no comitê ou o comitê sabe de onde partiu", disse Eduardo Jorge, em entrevista à imprensa.

Os dados fiscais e bancários do tucano teriam chegado às mãos do grupo de inteligência da campanha de Dilma e o PSDB acredita que faziam parte de um dossiê destinado a atingir a candidatura de José Serra à Presidência.

Eduardo Jorge afirmou que entregou à PF documentos que comprovam que houve vazamento não só dos dados fiscais, como afirma a Receita Federal, mas também de informações bancárias de sua conta no Banco do Brasil (BB). De acordo com ele, tudo constava no mesmo dossiê que teria sido produzido pelo comitê da petista.

Tucano terá de provar, diz PT

O advogado do PT, Márcio Luiz Silva, disse ao G1 que "Eduardo Jorge vai ter que ser acionado em juízo para provar o que disse".

Segundo ele, "o PSDB está indo ao limite para tentar criar um fato político e isso é muita irresponsabilidade".

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