Brasília - O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foi autorizado pela Justiça a consultar todo o processo de investigação aberto pela Receita Federal para apurar a quebra do sigilo de seus dados fiscais. "Que Estado é esse que, de um lado, reconhece a ocorrência da quebra de sigilo no âmbito da própria administração, mas, ao mesmo tempo, nega ao interessado vista do processo instaurado para apurá-la?, indagou o juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, ao conceder a liminar em favor do tucano, que também poderá ter cópia da documentação.
Reportagem da Folha de S.Paulo revelou em junho que cópias de cinco declarações de Imposto de Renda do dirigente tucano constavam de um suposto dossiê montado pelo "grupo de inteligência" que atuou na pré-campanha de Dilma Rousseff (PT).
A partir das reportagens, a corregedoria do fisco e a Polícia Federal abriram investigações para apurar o vazamento das informações de Eduardo Jorge. Até agora, são três as principais suspeitas, todas do escritório do fisco em Mauá (SP). A corregedoria da Receita já constatou que a senha utilizada pertence à analista tributária Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Silva.
Em depoimento à corregedoria, Antonia disse ter compartilhado os dados confidencias para que outras colegas a ajudassem, devido ao excesso de trabalho.
Adeilda Ferreira, dona da máquina em que foi acessando o IR do tucano, e Ana Maria Caroto confirmaram ter recebido da colega a senha com a qual têm acesso a dados de contribuintes.
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