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O ex-assessor da Casa Civil Vinícius Castro e a mãe dele, Sônia Castro, citados de envolvimento em suposto esquema de tráfico de influência no governo, deixaram a Superintendência da Polícia Federal em Brasília após uma hora e meia sem prestar depoimento. Segundo o advogado dos dois, Emiliano Aguiar, Vinícius e Sônia exerceram o direito de permanecerem em silêncio.

"Aconselhei os meus clientes, tanto a Sônia quanto o Vinicius, a neste momento exercer o direito de permanecer em silêncio, porque não é possível saber qual é a motivação desses personagens que estão promovendo essas informações que foram para a imprensa, e a própria imprensa tem cuidado de criticar e mostrar a falta de verossimilhança nas versões", afirmou o advogado.

Aguiar afirmou que quer evitar "distorção" dos fatos. "Neste momento, o melhor para a defesa deles é esperar se desenhar o cenário com a conclusão do inquérito ou pelo menos avançar um pouco mais as investigações, porque os fatos, ainda que dita a verdade, poderão ser distorcidos. E isso é o que a gente quer evitar agora."

O depoimento de ambos estava inicialmente marcado para a segunda-feira (27), mas foi adiado a pedido do advogado, que alegou não ter tido acesso aos depoimentos que já haviam sido tomados pela PF de outras pessoas citadas no caso.

Nesta terça-feira (28), os agentes da PF pretendem ouvir Marco Antonio de Oliveira, o tio de Vinicius, que também teria envolvimento em supostas ações de tráfico de influência no governo.

Sônia é uma das donas da Capital Consultoria e Assessoria, empresa que como outro sócio Saulo Guerra, um dos filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, e que foi usada por outro filho dela, Israel Guerra, na suposta intermediação de contratos de empresas privadas com órgãos do governo federal.

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