Rio de Janeiro - Depois de deixar a Casa Civil na semana passada sob a suspeita de nepotismo e favorecimento a um suposto esquema de tráfico de influência no governo com a participação de seu filho, a ex-ministra Erenice Guerra também deve perder sua cadeira no conselho de administração do BNDES.

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Erenice, que fazia parte do conselho fiscal do banco desde abril de 2008, foi transferida para uma posição mais importante, no conselho de administração, em maio deste ano, após substituir a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na Casa Civil.

A demora em substituir Erenice é atribuída apenas ao fato de o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, estar em viagem oficial aos Estados Unidos. Ele deverá indicar o substituto dela na volta ao Brasil.

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Além do cargo no BNDES, pelo qual recebe remuneração de R$ 5,1 mil, Erenice mantinha até ontem cadeira no conselho da Eletrobras. A estatal anunciou o desligamento da ex-ministra ontem do conselho de administração da companhia.