Barrados
Dos 18 candidatos a deputado federal com o registro indeferido no Paraná, quatro foram barrados com base na Lei da Ficha Limpa. Já das 14 candidaturas a deputado estadual indeferidas, quatro foram com base na nova lei. Veja quantos votos esses candidatos receberam:
Candidatos a deputado federal:
Geraldo Cartário (PDT) 30.577 votos
Antonio Ricardo dos Santos (PP) - 6.195 votos
Nilton Cezar Servo (PRB) 1.416 votos
Iris Simões (PR) 771 votos
Candidatos a deputado estadual:
Alessandro Menheghel (DEM) 15.177 votos
Antonio Belinati (PP) 3.901 votos
Padre Luizinho (PSB) 2.589 votos
Erivan da Mundial (PRTB) 198 votos
Fonte: TSE
O impasse do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a validade da Lei da Ficha Limpa já nessas eleições não modificará o quadro dos eleitos para deputado estadual e federal do Paraná. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE), dos 32 candidatos indeferidos do estado, oito foram barrados com base na Lei da Ficha Limpa. Aprovada em 4 de junho de 2010, a lei proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos.
Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o número de votos recebidos pelos candidatos indeferidos. No Paraná, nenhum desses candidatos conseguiria se eleger: Antonio Ricardo dos Santos (PP), Geraldo Cartário (PDT), Nilton Cezar Servo (PRB) e Iris Simões (PR), que tentaram vagas na Câmara Federal; Alessandro Menheghel (DEM), Antonio Belinati (PP), Padre Luizinho (PSB) e Erivan da Mundial (PRTB), que tentaram vagas na Assembleia Legislativa.
Os votos dos candidatos com registros ainda pendentes não foram computados pelo TSE. Segundo a assessoria do tribunal, não há data prevista para os processos dos candidatos barrados serem julgados. O candidato Carlos Roberto Scarpelini também teve seu registro indeferido por causa da Lei da Ficha Limpa, mas não entrou com recurso.
O presidente do TSE, Ricardo Levandowski, disse ontem que todos os casos de candidatos barrados pela Ficha Limpa serão julgados até o fim do segundo turno. Em todo o país são mais de 200 candidaturas barradas que deverão ser analisadas caso a caso. Conforme a decisão, o número de cadeiras de cada partido poderá variar em outros estados, principalmente devido aos "puxadores de voto, por causa do coeficiente eleitoral.
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