Delegado Francischini: possível secretário da Segurança no governo Richa| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Cotados

Veja a lista de alguns dos nomes cotados para assumir cargos de primeiro escalão no governo Richa:

Definido

Secretaria da Educação

Flavio Arns

Especulações

Secretaria da Administração ou Transportes

José Richa Filho

Assistência Social

Fernanda Richa

Secretaria da Justiça

Gustavo Fruet

Secretaria da Segurança

Fernando Francischini

Procuradoria-Geral do Estado

Ivan Bonilha

Secretaria da Agricultura

Norberto Ortigara

Secretaria da Comunicação

Deonilson Roldo ou Marcelo Cattani

Secretaria da Fazenda

Luiz Eduardo Sebastiani

Cohapar

Munir Chaowiche

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Menos de 24 horas depois do resultado das eleições, que aclamou Beto Richa (PSDB) como governador do estado, os bastidores sobre a composição do secretariado tucano esquentou e nomes ligados ao tucano começam a ser ventilados. Oficial­mente, o futuro governador do Paraná não fala em nomes. Anunciou apenas, ainda durante o período eleitoral, o nome do vice Flávio Arns para a Secretaria da Educação. Mas pessoas próximas a Richa citaram alguns candidatos fortes a uma secretaria de governo – entre eles o irmão e a esposa do tucano.

O anúncio da equipe de Richa deve acontecer somente em novembro, depois da eleição presidencial. A prioridade agora do futuro governador é pedir votos aos paranaenses para eleger José Serra (PSDB). Ontem, em entrevista coletiva, Richa deu apenas uma dica: disse que irá ter alguém da região de Ponta Grossa na sua equipe de governo. "Sei de grandes nomes que estariam à disposição", afirmou. O tucano disse que tem uma "dívida de gratidão" com a cidade.

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O político mais próximo de Richa em Ponta Grossa é o deputado estadual Plauto Miró (DEM). O parlamentar reeleito já recusou, no passado, convites para ser secretário. "Essa ideia nem me passou pela cabeça", diz, reconhecendo, porém, que não descarta a possibilidade. Outra possibilidade é o recém-eleito deputado federal Sandro Alex (PPS) - convite que poderia beneficiar Affonso Ca­­margo (PSDB), que ficou na segunda suplência e é um antigo aliado de Richa.

Se considerar a possibilidade de escolher um nome da região e, não necessariamente da cidade de Ponta Grossa, uma das opções seria o presidente da Associação dos Municípios dos Paraná e prefeito de Castro, Moacyr Fadel (PMDB), que acabou brigando com o próprio partido para apoiar o tucano para o governo. Fadel chegou a se licenciar da prefeitura para fazer campanha para Beto.

Especulações

A reportagem da Gazeta do Povo ouviu algumas pessoas próximas a Richa que apostaram em nomes fortes que podem vir a ocupar uma secretaria. A esposa e o irmão do tucano certamente teriam um lugar no governo de Richa. José Richa Filho, o Pepe, ocuparia a Secretaria de Administração (cargo que já ocupou na prefeitura) ou a de Transportes. Já Fernanda Richa comandaria uma secretaria ligada à área de assistência social, normalmente ocupada pela primeira-dama. No município, ela foi presidente da Fundação de Ação Social (FAS).

O candidato derrotado para o Senado, Gustavo Fruet, seria nome certo na equipe de Richa, provavelmente na secretaria da Justiça. Outra possibilidade é a de o deputado Valdir Rossoni (PSDB) integrar o governo Richa. O ex-secretário municipal Antidrogas Fernando Francischini e o ex-procurador-geral de Curitiba, Ivan Bonilha, também são dados como certos. Francischini, que se elegeu com mais de 130 mil votos para a Câmara dos Deputados, ocuparia a secretaria da Segurança; e Bonilha, a Procuradoria-Geral do Estado. Outro bem cotado é Nor­­­berto Ortigara, para a Se­­cretaria da Agricultura.

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A Secretaria da Comunicação teria duas opções: Deonilson Roldo e Marcelo Cattani - ambos ocuparam a secretaria na prefeitura. Luiz Eduardo Sebastiani, que comandou as finanças na prefeitura, assumiria a Secretaria da Fazenda; e, para a Companhia de Habitação do Paraná (Coha­­par), seria indicado Munir Chaowiche, que presidiu a Com­­panhia de Habitação de Curitiba (Cohab) na gestão de Richa na prefeitura.