O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidirá no início de agosto a ordem de apresentação, no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, dos candidatos a presidente da República.

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O sorteio da ordem de apresentação dos blocos e das inserções do primeiro dia será feito em plenário, segundo informou nesta terça-feira (20) o ministro Arnaldo Versiani aos representantes dos partidos políticos, coligações e emissoras de rádio e televisão em audiência pública. Nos dias seguintes, haverá o sistema de rodízio.

Na reunião desta terça, o ministro, que também é relator das resoluções que regulamentam as eleições deste ano, discutiu algumas propostas com os representantes dos partidos e emissoras.

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Após a audiência, o ministro afirmou que a maior preocupação dos partidos e das coligações é na distribuição mais igualitária do tempo das inserções.

"O que nós temos visto nas eleições passadas é uma reclamação muito grande de que as inserções são concentradas em horários comerciais não tão atrativos para o eleitorado", disse o ministro.

De acordo com o ministro, as inserções serão apresentadas como se fossem propaganda em bloco, e nos horários mais atrativos (em que a audiência é maior) não haverá veiculação dessas inserções.

"O que a gente gostaria é de atingir um consenso que agradasse os partidos e as emissoras, no sentido de fazer com que o eleitorado pudesse ter uma amplitude maior sobre os candidatos", afirmou.

Com relação às sobras do tempo das inserções, ficou decidido, durante a reunião, que será feita a distribuição para os candidatos através de sorteio.

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O ministro explicou que, "em regra, quando é feita a distribuição do plano de mídia ocorre uma sobra que não atinge um percentual significativo, mas dá algumas inserções para três candidatos". A opção que sempre foi feita ao correr dos anos é o sorteio dessas sobras.

Na próxima segunda-feira (26) haverá uma nova reunião para definir como será feita a entrega do material de mídia pelos partidos e coligações.

Segundo o ministro Arnando Versiani, a tendência é que a entrega desse material fique concentrada no TSE, "até para melhor fiscalização e distribuição para as emissoras".

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