O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) manteve ontem a decisão de multar a esposa de Beto Richa (PSDB), Fernanda Richa, por campanha eleitoral antecipada em favor do marido. O valor da multa, porém, foi reduzido. Em primeira instância, o juiz Juan Sobreiro havia multado Fernanda em R$ 10 mil. O tribunal diminuiu para R$ 5 mil.
Além de Fernanda Richa, também foi multado no mesmo valor o líder comunitário Édson Pereira Rodrigues, presidente da Associação de Moradores e Amigos da Vila Parolin. O tribunal considerou que os dois fizeram campanha fora de época em favor de Beto Richa. Pela lei, a campanha eleitoral só começa em 6 de julho.
Fernanda e Edson Rodrigues participaram de um evento da prefeitura de Curitiba no dia 31 de maio. O Instituto Pró-Cidadania de Curitiba distribuía 3 mil cobertores no Parolin, para 1,5 mil famílias de baixa renda. Nos discursos que antecederam à entrega dos cobertores, houve citações à campanha eleitoral deste ano.
Fernanda Richa, que na época era presidente da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) contou uma história sobre a Vila das Torres, onde teria ouvido apelo dos moradores por mais polícia. Disse que a prefeitura não tinha como contratar policiais. Mas afirmou que, se a população "tivesse juízo", no próximo ano haveria contratações para a Polícia Militar. A contratação de policiais é atribuição exclusiva do governador do estado, cargo a que Beto concorre neste ano.
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