Pelo menos 15,4 mil eleitores que vivem em outros países já haviam votado por volta das 8 horas deste domingo (31), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Estão incluídos nos dados apenas as seções que já podem ter encerrado seus trabalhos e foram desconsideradas aquelas nas quais a votação ainda está em andamento.
O processo de votação começou às 17 horas (horário de Brasília) de sábado (30), com os eleitores brasileiros que moram em Wellington, na Nova Zelândia. Em seguida, votaram os eleitores que vivem na Austrália, no Japão e na China. Os últimos a votar serão os brasileiros que residem em São Francisco, nos Estados Unidos. Lá a votação começa às 13 horas (horário de Brasília) de hoje.
Os mais de 200 mil eleitores cadastrados pela Justiça Eleitoral no exterior - divididos em 154 municípios de todo o mundo - votarão nos cargos de presidente e vice-presidente da República. A votação ocorre das 8 às 17 horas, no horário local. O maior colégio eleitoral brasileiro no exterior fica nos Estados Unidos onde há mais de 66 mil eleitores cadastrados em dez cidades. As maiores concentrações estão em Nova York (21.076) e Boston (12.330).
Outro país com um número significativo de eleitores é Portugal: a capital, Lisboa, registra mais de 12 mil brasileiros aptos a votar; em Porto, são cerca de 10 mil. Na Itália, apenas a cidade de Milão contabiliza mais de 11 mil eleitores. Os últimos países a encerrar a votação, também em relação ao horário de Brasília, são Canadá (Vancouver) e Estados Unidos (Los Angeles e São Francisco), às 22 horas de hoje.
Quem reside fora do país está sujeito a penalidades impostas pela lei brasileira, caso não vote ou justifique a ausência. Uma delas - e que pode complicar muito a vida de quem mora fora do Brasil - é a impossibilidade de renovação do passaporte, enquanto a situação junto à Justiça Eleitoral não for regularizada.