Mais de 8 milhões de gaúchos de 496 municípios irão às urnas hoje (3) para eleger, além do presidente da República, o próximo governador do estado, dois senadores, 55 deputados estaduais e 31 federais. O Rio Grande do Sul é o quinto estado mais populoso do país com de 10,92 milhões de pessoas, ou 5,69% da população brasileira.

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Lideram a disputa pelo governo do estado o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, pela Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PSB, PCdoB e PR) e o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça, pela Coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB, PDT, PTN, PSDC). A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, da Coligação Confirma Rio Grande (PSDB, PP, PPS, PRB,PSL, PSC, PT do B e PHS) aparece em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais.

Os indicadores sociais do Rio Grande do Sul são em diversos casos superiores à média nacional. A esperança de vida ao nascer é de 75,5 anos, um pouco acima da nacional (73,1 anos), só perdendo para o Distrito Federal e para Santa Catarina, ambos com 75,8. Já a mortalidade infantil foi a menor registrada no país em 2009, 12,7%, enquanto a nacional foi quase o dobro (22,5%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de fecundidade no estado é de 1,94 filho, a mesma nacional.

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A taxa de analfabetismo é de 4,6 %. O índice nacional é mais do que o dobro (9,7%). O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,832, deixando o estado no quinto lugar, no ranking nacional. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera alto IDH superior a 0,8.

No Rio Grande do Sul, historicamente, a agropecuária tem um peso econômico e social importante no desenvolvimento do estado. Uma parcela significativa da população (18,03%) vive no meio rural, superior ao índice nacional (16,04%,). Dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE) mostram que em 2008 o setor respondia por 11,24% da economia gaúcha, percentual inferior ao da indústria (27,54%) e ao dos serviços (61,23%). Naquele ano, o índice era quase duas vezes o índice nacional (5,92%).

Apesar dos indicadores positivos, nos últimos anos a evolução da economia do estado tem sido inferior à brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho (R$ 202,96 bilhões), ano após ano, tem perdido participação no total nacional, passando de 7,33% em 2003 para 6,37% em 2009. Neste ano, o total da dívida interna e externa foi de R$ 37 bilhões, correspondendo a cerca de 18,2% do PIB gaúcho.