A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, condenou nesta segunda-feira (26), em entrevista ao portal Terra, o rótulo de "terrorista" dado à ex-ministra Dilma Rousseff, que na juventude participou de grupo político que lutou contra o regime militar. "Acho que ela lutou pela democracia, não acho correto ficar chamando ela de terrorista", afirmou.
Marina disse ser contra o julgamento de militares que praticaram de tortura durante o regime militar, porque a "anistia foi para todos". Ela, no entanto, é favorável à criação da Comissão da Verdade no Congresso Nacional para apurar os crimes políticos ocorridos na época."Sou favorável a se tirar esses cadáveres do armário", defendeu.
Perguntada por internautas sobre qual candidato apoiará no segundo turno, caso não continue no pleito, Marina disse que o assunto só será tratado no futuro. Marina afirmou que nesta segunda-feira não se sente mais próxima nem de Dilma, nem de Serra porque seus adversários têm um perfil gerencial e desenvolvimentista. "Os dois são muito parecidos, são muito eu, eu, eu, eu", ironizou.
Na entrevista, feita no estúdio do portal em São Paulo, Marina afirmou que pretende fazer uma campanha sem agressões pessoais aos adversários e baseada em críticas aos programas de governo.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT