São Paulo - A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, voltou a desconversar ontem sobre sua postura em relação ao escândalo do mensalão, revelado em 2005, quando ainda estava no PT e era ministra do Meio Ambiente. Na terça-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, ela negou que tenha ficado por conveniência no partido e no governo após o escândalo. Ela se filiou ao PV em 2009.

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Questionada sobre a circunstância em que teria manifestado seu descontentamento, a candidata apenas voltou a dizer que houve erro de uma "minoria". "Ali foi uma minoria que errou, está sendo investigada e deve ser punida", afirmou durante visita ontem pela manhã ao Projeto de Incentivo à Vida (Pivi), em São Paulo. "Eu não participei de nenhum ato ilícito e co­­­­nheço milhares de pessoas que também não participaram. E não é porque sou candidata que vou fazer discurso de conveniência", disse Marina, que evitou criticar o PT.

Na entrevista ao Jornal Nacio­­­­nal, a candidata disse que "não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz" quando, segundo ela, dizia que o mensalão era "grave". Marina voltou a dizer que deixou o Ministério e o PT porque não foi possível conciliar a defesa do meio ambiente e o crescimento econômico. "O PT, assim como os demais, não foi capaz de compreender que meio ambiente e desenvolvimento não são contraditórios."

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A candidata do PV comemorou ontem o volume já arrecadado pela internet. Em dois dias do sistema de coleta on-line, 397 pessoas fizeram doações, que somam R$ 35 mil. De acordo com coordenadores da campanha, a média de doações é de R$ 80, valor superior à expectativa inicial.

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