A candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, Marina Silva, voltou a defender nesta quarta-feira (18) um plebiscito para discutir a questão do aborto. Após participar de um debate promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL, com os candidatos do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, José Serra, Marina disse ser contrária ao aborto, mas defendeu a necessidade de que o assunto seja discutido com a sociedade.
"A minha posição é transparente. Não mudo o discurso de acordo com as conveniências e, por isso, me atrapalho menos quando respondo. Digo que tenho uma posição contrária. O que está previsto em lei tem que ser cumprido e o que não está deve ser feito um plebiscito", disse.
Marina ressaltou que é preciso debater a questão do aborto sob o ponto de vista filosófico, religioso e moral, sem "satanizar" quem defende o aborto e muito menos deixando de respeitar quem manifesta uma posição contrária a ele. "Eu não fico satanizando quem defende, mas também quero que se tenha uma atitude de respeito com aqueles que tem um posicionamento contrário", afirmou.
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