Ao comentar os tumultos envolvendo as Forças Armadas e a Presidência do Equador, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje (1º) que rechaça qualquer tentativa de golpe de Estado na América Latina. A afirmação foi feita durante entrevista depois do debate promovido pela TV Globo.
"Temos uma situação de busca de equilíbrio na América Latina e qualquer tentativa de golpe é algo que devemos rechaçar e trabalhar no sentido de ajudar a mediar o conflito, preservando sempre o princípio da não ingerência. Qualquer coisa que venha ferir a democracia e o Estado Democrático de Direito não é bom para o nosso continente e não é bom para a nossa região", disse Marina.
Mais de 800 militares da tropa da Polícia Nacional do Equador se rebelaram ontem (30), em Quito, em protesto à suspensão do pagamento de bônus, gratificações e promoções. Eles chegaram a manter o presidente Rafael Correa refém por algumas horas no hospital da polícia de Quito. Ele já foi retirado do local.
Sobre o debate com outros candidatos ontem, Marina disse que conseguiu atingir seu objetivo de discutir os desafios para o Brasil e de não partir para um "vale-tudo" eleitoral. Ela disse que não fez alianças políticas incoerentes e que sua aliança é "com a sociedade brasileira". Marina também voltou a afirmar que acredita num segundo turno.
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