O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou neste domingo (31) que o governo federal vai mandar alterações no Orçamento da União ao Congresso Nacional para atender desejos do próximo presidente. Paulo Bernardo chegou há pouco ao hotel onde Dilma Rousseff (PT) fará um pronunciamento após se conhecer o resultado da eleição.

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"Vamos mandar alterações. Já estamos negociando para que sejam feitas alterações de acordo com o candidato que vencer. Dependendo de quem ganhar, teremos que garantir recursos para um outro programa e garantir que possam ser inclusos programas no Orçamento", afirmou o ministro.

Questionado se uma das alterações poderia ser relativa ao valor do salário mínimo para 2011, o ministro afirmou que no caso de Dilma ser eleita pode ser que não se mude este valor.

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Transição

Paulo Bernardo destacou que um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já define quem seria o coordenador da transição pela parte do governo. "O coordenador da transição já está definido por um decreto do presidente Lula, será o ministro da Casa Civil". Atualmente, está interinamente no cargo Carlos Eduardo Esteves Lima.

Questionado sobre o fato do ministro ser interino, Bernardo afirmou que para mudar isso seria necessário um outro decreto. "Está no decreto que será assim, mas se for de bom alvitre pode se decidir por uma alteração, mas no momento tem a decisão que será o ministro da Casa Civil, ele é interino, mas responde pela pasta".

O ministro do Planejamento defendeu que, no caso da vitória de Dilma, ela tenha liberdade para montar sua equipe e minimizou a possibilidade de ministros atuais serem mantidos no cargo. "É possível que vá se aproveitar um ou outro, mas ela tem que ficar a vontade, é importante também que tenha renovação. O presidente Lula já falou que ela tem que ter liberdade para montar um governo com a cara dela".

Paulo Bernardo brincou ainda sobre a possibilidade de comparações entre Dilma e Lula. "Ela é diferente do Lula. Só de olhar já se vê que ela não tem barba, que ela fala diferente. Ela vai fazer um governo de continuidade, mas com algumas coisas a mais que ela vai fazer".

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