O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros grupos de luta pela reforma agrária esperam o fechamento das urnas no segundo turno para iniciar uma nova ofensiva no campo. As invasões, suspensas desde o início de maio para não prejudicar a campanha de candidatos do PT, serão retomadas com mais intensidade.
O MST, que aderiu à candidatura de Dilma Rousseff (PT), espera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resgate parte da promessa não cumprida de assentar 1 milhão de famílias até dezembro. Segundo a direção nacional, 80% das desapropriações ocorridas nos dez últimos anos devem-se às invasões.
Os movimentos sociais farão um esforço para retomar a mobilização no campo. De janeiro a julho, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Igreja Católica, houve 131 ocupações em todo o Brasil, ante 200 ocorridas no mesmo período de 2009. O número de famílias mobilizadas caiu de 18,4 mil para 11,1 mil e a formação de novos acampamentos, de 22 para 12. Na mobilização mais recente, o "abril vermelho", 72 propriedades foram invadidas. A partir de maio, as ocupações minguaram.
O MST justifica que, durante o período eleitoral, as ações reivindicatórias perdem a eficácia. Também informa que as lutas vão seguir o calendário já definido, independentemente do resultado das eleições.
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