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"Zé" toca no Pelourinho. Um cara do povo, não? | O Britto News
"Zé" toca no Pelourinho. Um cara do povo, não?| Foto: O Britto News

Salvador - O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, lançou ontem em Salvador (BA), durante evento no Pelourinho, um plano com sete pontos do programa de segurança, como a criação do Ministério da Segurança Pública, o aumento do número de presídios e a compra de equipamentos tecnológicos. O tucano defendeu também pressionar países como Colômbia, Peru e principalmente a Bolívia sobre a entrada de drogas no Brasil pelas fronteiras. Em maio, Serra já havia afirmado que o governo do boliviano Evo Morales era "cúmplice" do narcotráfico, causando inclusive reações adversas no país vizinho.

Serra propôs a criação de controles nacionais de identificação de pessoas e veículos e cobertura permanente das fronteiras; a informatização de todos os processos policiais e de coleta e arquivo de dados; o aumento de investimento no pessoal; ações de prevenção, com cursos; apoio jurídico e psicológico às vítimas de crimes e suas famílias; investimentos em presídios e criação do Ministério da Segurança.

"No Brasil, não há um RG nacional, nem um arquivo integrado de criminosos, nem de veículos", disse o candidato tucano. "Até multas de estados diferentes não chegam nunca. É uma moleza para o crime atuar mudando de estado. Já a fronteira é virtualmente abandonada, possibilitando até a entrada de integrantes das Farc, que são narcotraficantes, no país."

Sem novas pastas

Apesar de propor a criação de um novo ministério, Serra negou que o número de pastas vá aumentar em um eventual governo do PSDB. "Não vamos aumentar o número de ministérios – pelo contrário, vamos diminuir, porque o Brasil tem ministérios demais –, mas o Ministério da Segurança se impõe, pela situação pela qual passa o País", justificou o candidato tucano. Segundo ele, "segurança e saúde são os dois principais problemas do Brasil, hoje." Serra não quis adiantar nomes de possíveis ministros. Segundo ele, isso pode dar azar. "Dá um azar danado falar em nomes antes de ser eleito", comentou.

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