Os marqueteiros – ou os próprios candidatos, naqueles momentos de "Meu bem, escute isso que eu bolei!" – não têm jeito: vão à vala dos bordões mastigados e retornam com peças incapazes de gerar qualquer estímulo. Alguns dos bordões e versos no primeiro dia da campanha midiática:

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"Novo jeito de governar" (Beto Richa).

"História de amor por nosso estado" (Osmar Dias).

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"Chegou a hora de construir o Paraná que queremos" (Paulo Salamuni).

"Passar o Paraná a limpo" (Valdir Rossoni).

"Siga-me quem for brasileiro" (Robinson de Paula – esse, pelo menos, extraiu a referência de tempos mais recuados, da frase do Duque de Caxias na Batalha do Itororó).

Diante dessas expressões, decidimos sacar nossa própria frase de efeito, glosada de uma velha canção da banda Camisa de Vênus: "Tudo isso um dia acaba/ pra de novo começar".

Titio

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O dia também teve seus bordões e versos temperados de graça e rimas otimistas, como o do candidato Luiz Accorsi ("Vote no titio – 45.000") e o de Osmar Dias ("Olê, Olê Olá, Lula [jingle clássico de Lula]/Vamos juntos com o Osmá", digo, "Osmar").

Curtas

– O nome memorável do dia foi o do candidato a deputado Messias Augusto Pereira, do PTdoB: "Cheiroso".

– O candidato ao Senado Professor Piva surpreendeu com a adaptação de "Sociedade Alternativa", de Raul Seixas. "Viva/Viva/Viva a Sociedade Alternativa" foi substituído por "Piva/Piva/Piva Nossa Alternativa".

– Seguindo uma lógica do seu governo, Roberto Requião apresentou sua equipe de campanha – formada por integrantes da própria família.

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