Em oito estados e no Distrito Federal, 14,9 milhões de eleitores deverão escolher também seus governadores neste segundo turno. Três partidos aparecem com o maior número de candidatos na disputa. O PSDB concorre em Alagoas, no Pará, em Goiás, no Piauí e em Roraima. O PMDB disputa o segundo turno em Goiás, na Paraíba e em Rondônia. O PT tenta ampliar o número de governadores no Distrito Federal e no Pará.

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Em Goiás, Marconi Perillo (PSDB) concorre pela terceira vez ao governo do estado. Disputa a vaga com Iris Rezende (PMDB), que já ocupou o cargo duas vezes. Agora, no segundo turno, o peemedebista recebeu o apoio de Vanderlan Cardoso (PR), o terceiro colocado na disputa. O atual governador, Alcides Rodrigues, também declarou apoio a Rezende.

No Distrito Federal, 1,8 milhão de eleitores deverão decidir entre Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC), que assumiu a candidatura no lugar do marido, Joaquim Roriz. Ele renunciou à disputa depois de ter tido a candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa porque, quando era senador, em 2007, renunciou ao mandato para fugir de processo de cassação.

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Em Alagoas, o atual governador, Teotônio Vilela (PSDB), concorre à reeleição. Ele disputa o cargo com o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). O estado teve uma das disputas mais acirradas do país para definir o segundo turno. Teotônio Vilela saiu à frente dos concorrentes e a expectativa girou em torno de quem iria para o segundo turno com Vilela: Fernando Collor (PTB) ou Ronaldo Lessa. Só com a totalização quase completa das urnas, o segundo turno se definiu. Lessa continuou na disputa deixando Fernando Collor em terceiro lugar.

No Pará, Simão Jatene (PSDB) e Ana Júlia (PT) concorrem neste segunto turno. Ana Júlia é a atual governadora. Durante a campanha, recebeu o apoio do ex-governador Almir Gabriel (PSDB), que teve Jatene como secretário quando comandou o estado entre 1995 e 2002.

Lucas Barreto (PTB) e Camilo Capiberibe (PSB) estão na disputa pelo governo no Amapá. O resultado no primeiro turno foi apertada, apenas 0,25% de diferença entre os dois candidatos. O primeiro turno ocorreu poucos dias depois da Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, que prendeu 18 pessoas no estado acusadas de desvio de verbas públicas. Entre os presos estavam o atual governador, Pedro Paulo Dias (PP), que concorria à reeleição, e o ex-governador Waldez Goés (PDT), que concorria ao Senado. Os dois não conseguiram se eleger.

Na Paraíba, os candidatos Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB) permaneceram praticamente empatados durante toda a apuração do primeiro turno e agora disputam o segundo. Coutinho foi duas vezes prefeito de João Pessoa. Deixou o cargo este ano para concorrer ao governo do estado. José Maranhão disputa a reeleição para governador. Ele ocupou o cargo porque o então governador, Cássio Cunha Lima (PSDB), teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2008. Assumiu o governo do estado por ter sido o segundo colocado mais bem votado naquela eleição.

Em Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), ex-deputado federal e prefeito do município de Ariquemes, e João Cahulla (PPS), atual governador, estão na disputa. Ele assumiu o mandato no lugar do então governador Ivo Cassol (PP), que deixou o cargo para concorrer ao Senado.

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Em Roraima, estão na disputa dois candidatos que já governaram o estado: Neudo Campos (PP) e José Anchieta (PSDB). Como governador, Anchieta ficou conhecido por ter entrado no Supremo Tribunal Federal com uma ação contra a demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Até agosto deste ano, Campos ocupava vaga de deputado federal, mas renunciou ao mandato.

No Piauí, Wilson Martins (PSB) foi para a disputa no segundo turno com Sílvio Mendes (PSDB), que foi duas vezes prefeito de Teresina, em 2004 e 2008. Ele interrompeu o mandato para concorrer ao governo do estado. Wilson Martins foi eleito vice-governador do Piauí em 2006 e assumiu a gestão do estado neste ano quando o então governador, Wellingon Dias, renunciou para concorrer ao Senado. Foi deputado estadual por três mandatos.