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A coligação "Brasil Pode Mais", do candidato José Serra, entrou nesta quinta-feira (19) com seis ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que seja descontado tempo do horário eleitoral da candidata do PT, Dilma Rousseff, na televisão, informou o tribunal em seu site na Internet.

De acordo com os pedidos, a candidata petista teria feito uma suposta "invasão" na propaganda destinada a candidatos da coligação do PT que disputam outros cargos.

Em uma das representações, a oposição argumenta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria utilizado tempo do candidato a governador de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, para fazer propaganda para Dilma.

Nas outras cinco, os aliados do PSDB argumentam que a invasão teria acontecido em propagandas destinadas a candidatos a deputado federal em Santa Catarina e, além de beneficiar Dilma, ainda teriam feito "propaganda negativa" contra Serra.

De acordo com o TSE, as propagandas questionadas foram veiculadas na modalidade de inserções nos dia 17 e 18 de agosto na TV.

Por decisão do TSE, Dilma tem direito a 10 minutos, 38 segundos e 54 centésimos em cada um dos dois blocos de 25 minutos que começaram a ser veiculados em cadeia de rádio e TV na terça-feira. Serra, por sua vez, tem 7 minutos, 18 segundos e 54 centésimos. A propaganda eleitoral gratuita e obrigatória se estende até 30 de setembro.

Os advogados do tucano pedem que se desconte, no espaço reservado para as inserções do PT e seus aliados no programa nacional, o tempo equivalente às "invasões" nos programas regionais, segundo o TSE.

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