Brasília - Ao comentar o resultado da nova pesquisa Datafolha que apontou queda da vantagem de Dilma Rousseff (PT) em relação aos adversários, o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que se o movimento de crescimento de Marina Silva (PV) tivesse começado há um mês, a disputa presidencial poderia ser levada ao segundo turno.
Segundo o assessor de Lula, a corrida seria decidida entre Dilma e Marina. "Se esse movimento tivesse começado há um mês, talvez isso [segundo turno] fosse possível", disse Carvalho ao final do debate entre os presidenciáveis, realizado na noite de quinta-feira pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
De acordo com o Datafolha divulgado na quinta, a diferença de Dilma sobre a soma de José Serra (PSDB) e Marina caiu de 12 para 7 pontos, mas a petista ainda seria eleita no primeiro turno. Marina saiu de 11% na semana passada para 13% no levantamento.
A candidata verde oscilou positivamente (embora muitas vezes na margem de erro) em quase todos os segmentos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para Carvalho, como o crescimento de Marina ocorre na reta final da campanha, é difícil que o cenário eleitoral mude. O assessor também minimizou a queda de Dilma. "A Dilma está cristalizada na faixa dos 50%. O voto nela está consolidado." O Datafolha aponta a petista com 49% das intenções de voto (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). Serra está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada).
Metodologia
A pesquisa ouviu 12.294 pessoas, em 444 municípios, entre os dias 20 e 21 deste mês. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 31.330/2010.
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