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Goiânia e São Paulo - As acusações contra o governo federal envolvendo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tiveram repercussão eleitoral imediata. Oa candidatoa à Presidência José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), de oposição ao governo Lula, consideraram "graves" as denúncias.

"Não é possível que alguns candidatos e alguns partidos achem natural esse processo de corrupção em nosso país. Não é natural, não. Nós podemos mudar isso. Podemos mudar com eleição, afirmou Serra. O PSDB levou o caso ao programa eleitoral no sábado à noite."

Serra ainda criticou duramente a Casa Civil do governo Lula, cuja mi­­­nistra, até abril, era a agora adversária na disputa presidencial, Dilma Rousseff (PT). A atual ministra Erenice era o braço direito de Dilma na Casa Civil e assumiu a pasta quando a candidata deixou o governo para disputar a Presidência.

A candidata a presidente Mari­­­na Silva (PV) engrossou o coro da oposição. "É preciso investigação e punição. São denúncias graves e deve-se fazer uma investigação com rigor", afirmou Marina ontem em São Paulo. Ele ainda classificou como "barbárie administrativa" o período por que passa a gestão pública brasileira, devido às denúncias envolvendo a Casa Civil e a Anac e a violação reiteradas vezes do sigilo fiscal dentro da Receita Federal.

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