Agentes da Polícia Federal (PF) percorrem os locais de votação em Boa Vista, em Roraima, para orientar eleitores, mesários e fiscais sobre a proibição de fotografar ou filmar o voto na urna eletrônica. A medida atende a determinação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), desembargador Ricardo Oliveira, após denúncias de que eleitores estariam filmando o voto em celulares em troca de R$ 500.
Ao ser informado sobre a prática criminosa, Oliveira determinou à PF que investigue o uso de celulares principalmente em duas escolas da periferia de Boa Vista. O presidente explicou que os eleitores devem deixar com os mesários os celulares, câmeras fotográficas ou filmadoras antes de entrar na cabine de votação para garantir a lisura do pleito. "Essa questão foi uma falha do mesário, porque ninguém pode entrar com celular ou máquina fotográfica. Os fiscais e mesários devem reter o celular na mesa aí resolve o problema".
Oliveira esclareceu que somente fotografar ou filmar não configura crime. "Mas utilizar a fotografia ou o vídeo para vender o voto é crime passível de reclusão de até quatro anos para o eleitor que vende o voto e para quem compra", disse.
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