O presidente do PT e coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff, José Eduardo Dutra, disse nesta quarta-feira (20) que as informações divulgadas sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas vinculadas ao PSDB "não revelam ligação com a campanha da petista".
Segundo ele, toda a história relatada ocorreu em 2009, quando nem havia campanha. Dutra afirmou não conhecer o jornalista Amaury Ribeiro Jr. e ressaltou que, se existiu alguma ligação, esta se deu entre ele (o jornalista) e a empresa de Luiz Lanzeta contratado para compor a equipe de comunicação da campanha de Dilma, mas, que, segundo Dutra, foi desligado imediatamente quando se soube da suposta encomenda de dossiê sobre os tucanos. Dutra disse que aguarda mais informações da Polícia Federal (PF) sobre os depoimentos do inquérito que trata desse caso.
A investigação da PF aponta que o jornalista encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de José Serra, Verônica, do genro dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e outubro de 2009. De acordo com a PF, na época, o jornalista trabalhava no jornal "Estado de Minas", que teria custeado as viagens dele a São Paulo para buscar os documentos. O jornalista prestou depoimento à PF na semana passada. Dutra acompanhou a candidata na manhã de hoje em um evento, em Brasília, com ambientalistas e deputados do PV que declaram apoio à petista.
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