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Brasília - Um dia depois de o governo federal socorrer a estatal goiana de distribuição de energia Celg com um empréstimo de R$ 3,7 bilhões, a cúpula do PP formalizou ontem o apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff no segundo turno. Ao lado do governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP), do ministro das Cidades, Marcio Fortes (PP), e de Dilma, o presidente nacional do partido, senador Francisco Dornelles (RJ), reiterou a adesão de 22 dos 27 diretórios estaduais à candidatura petista. Mas quem apoiar o presidenciável tucano José Serra não será punido. Os diretórios do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Minais Gerais decidiram apoiar o tucano.

Ao receber o apoio do PP, a ex-ministra cometeu uma gafe: chamou a sigla de "partido popular" – o nome correto é Partido Progressista. "Estamos aqui para ratificar a posição da maioria, que é de apoio à ex-ministra", afirmou Dornelles. Ele reuniu em sua residência, em um almoço, parte da cúpula do PP para dar uma demonstração de que o partido continua apoiando a petista. No primeiro turno, a sigla também aderiu a Dilma.

Na reunião, a cúpula do PP entregou a Dilma quatro propostas que o partido quer que sejam inseridas no programa de governo. A primeira é a alteração no Super Simples, a fim de reduzir a tributação das micro, pequenas e médias empresas. As outras são: desoneração dos investimentos, agilização do sistema de defesa comercial para proteger a indústria brasileira e a implantação de um programa de desburocratização.

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